A mobilidade urbana e o meio ambiente estão relacionados em diversos aspectos, e essa foi a pauta de discussão da “Prosa Socioambiental”, projeto que mistura palestra e bate-papo no Polo de Inovação e Projetos Avançados (PIPA HUB), na cidade de Mogi das Cruzes, no dia 23 de setembro.

Fernando Matsumoto, Diretor de mercado e parcerias do grupo Primova, foi convidado para falar sobre “Mobilidade Urbana e Meio Ambiente: Por um Presente Mais Sustentável”.

O convite partiu de Ricardo Moscatelli, especialista em educação ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção Animal, onde explicou que essa é uma oportunidade de perceber o quanto o meio ambiente está relacionado a diferentes temas e assuntos, e o quanto a mobilidade urbana é essencial para toda a sociedade. 

Com dados sobre a mobilidade urbana, utilizando os grandes centros urbanos como exemplo, Matsumoto abriu a Prosa Socioambiental falando sobre como a emissão de CO² cresceu em todo o mundo, desde a década de 1970, onde esses dados passaram a ser consolidados. 

Matsumoto lembrou que o transporte público emite entre 8 e 10 vezes menos poluente, frente ao uso de modais individuais, responsáveis por aproximadamente 30% da população.

Outro dado alarmante apontado foi de que 80% da energia utilizada para a mobilidade na área urbana tem origem na queima de combustíveis fósseis, sendo um dos principais emissores de gases de efeito estufa.

Diante deste cenário, Matsumoto destacou a importância da aplicação de novas tecnologias na mobilidade urbana, e as soluções propostas pelo grupo Primova, como o aplicativo Cittamobi, voltado para pessoas que utilizam o transporte público, podem ser um caminho interessante para o presente e o futuro.

Em um debate aberto, com a participação e interação de 20 pessoas interessadas em mobilidade urbana e meio ambiente, Matsumoto também falou que a solução a médio e longo prazo estão em formas sustentáveis com o uso de diferentes modais, como andar a pé e o uso de bicicletas, metrôs, ônibus, trens e como as políticas públicas têm o dever de melhorar o ir e vir dos cidadãos.

Ao final, Matsumoto reforçou que “o grupo Primova tem como bandeira a mobilidade humana, e como a tecnologia pode ser útil para que as pessoas possam se deslocar com mais segurança e melhor qualidade de vida, refletindo até mesmo no meio ambiente de forma positiva”. 

 

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